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Resenha: A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista


 A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista,
de Jennifer E. Smith,
editora Galera Record.



Problemas, por menores que sejam, têm suas consequências e no caso dela foi um avião perdido e um amor à primeira vista.

Hadley tem apenas 17 anos e se vê obrigada a pegar um avião para Londres e presenciar o casamento de seu pai com uma mulher que nem ao menos conhece. Não que queira realmente conhecer.

Depois que perde o seu voo por estar atrasada apenas quatro minutos, ela tem que esperar um outro que só chegaria horas depois, e é exatamente nesse meio-tempo que conhece Oliver, um britânico educado, bonito e engraçado.

E o que começou apenas com um gesto educado, em menos de 24h, tornou-se uma história de amor para ser contada aos filhos e netos.

Um livro adorável que me deixou empolgado logo na primeira página do prólogo. E com tudo passando tão rápido, não só pelo fato do livro acontecer em menos de um dia, mas porque a narrativa é fácil e ágil, você não precisa se preocupar com a falta de tempo. Na verdade foi até mais rápido do que o desejado.

Hadley é uma garota muito interessante e determinada, apesar de tal determinação se desfazer completamente em relação à Oliver. Os diálogos entre os dois são bastante interessantes e cheios de flertes, como em qualquer romance atual, mas com muita naturalidade.
Oliver é como uma música que ela não consegue esquecer. Por mais que tente, a melodia do encontro entre os dois fica tocando na cabeça repetidamente, cada vez mais agradável, como uma canção de ninar, como um hino; não tem como ficar cansada daquilo.
Narrando várias histórias envolvendo seus pais, Hadley faz você, leitor, sentir o que ela sente e quando ela sente. A raiva que tem do pai pelo fato de ter abandonado a mãe e a filha por uma mulher na Inglaterra. Por ter deixado as duas. Por ter deixado Hadley e por ter feito ela sofrer do jeito que sofreu.

Você se apega a cada detalhe e, quando o livro acaba, você sente que falta alguma coisa no agora, na sua própria realidade. Você deseja viajar para Londres, não pela cidade em si, mas para que seu voo também atrase e que você conheça o amor da sua vida ao esperar o próximo. Para que possa passar mais de 7 horas conversando besteira, ou dividir experiências.

Apesar de ter detestado a capa e ter preferido as outras internacionais, foi uma leitura muito boa, e já estou procurando mais livros dessa autora para ler.

Era tudo culpa dele, e ainda assim o ódio que sentia era a pior forma de amor, era uma saudade que torturava, um sonho que fazia o coração doer dentro do peito.

   

4 comentários:

  1. Um romance rápido e intenso foi o que sua resenha descreveu o livro para mim e eu amei *-*

    http://enfimshakespeare.blogspot.com.br/

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  2. Nunca tinha ouvido falar nesse livro, parece meu tipo de leitura... Assim que tiver oportunidade, lerei! Também não gostei da capa nacional, minha preferida foi a preto e branco! Essa sim, ficou linda. ^^

    Estou seguindo!
    Beijos
    http://livrosebatons.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Leia! É muito bom!
      E eu preferi a terceira capa, apesar de fazer eles parecerem adultos :/

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  3. Esse é o próximo livro da minha lista!
    Tenho lido várias resenhas ótimas, assim como a sua!
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias
    Livroterapias

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