Image Map

Apresentando novos convidados


A rede social Orelha de livro é agora parceira do blog! Sim! Eu fiquei muito contente ao receber o e-mail e aqui vai uma apresentação para você, leitor, leigo, que ainda não sabe sobre o site:

O Orelha de livro foi criado exclusivamente para os amantes da literatura e devoradores de livros. Nele você pode cadastrar todos os livros que já leu, o que está lendo no momento e até os livros que quer ler no futuro. Fica tudo ali guardado na sua biblioteca, com sua avaliação e o seu comentário. 
Além disso, no Orelha de livro você consegue interagir com os seus amigos do Facebook e pode encontrar muito mais pessoas com o mesmo interesse que você. O Orelha de livro é hoje, sem dúvida, o lugar ideal para quem adora ler, e foi feito para você que, como nós, adora livros. Clique aqui e cadastre já o seu primeiro livro. 

[Filme] Percy Jackson e o Mar de Monstros



Após o "fiasco" da primeira adaptação, todos os trailers e cenas divulgadas conseguiram elevar a expectativa dos fãs da série a um novo patamar de ansiedade. E, depois de aguardar dois anos, confesso que esperei demais do que tinha tudo para ser uma memorável sequência. O que não faz, é claro, que a produção perca seus créditos comigo.

Dirigido, desta vez, por Thor Freudenthal, Percy Jackson e o Mar de Monstros foi infeliz quando se tratou de críticas especializadas, não superando seu antecessor.

Os deuses às vezes descem à Terra e têm filhos com humanos. Esses filhos chamam-se semideuses e correm grande perigo, considerando que, quando fora do Acampamento Meio-Sangue, são perseguidos a todo momento por monstros mitológicos.

O Acampamento é o lugar mais seguro para essa união entre divindades e mortais. Tal segurança se dá por conta de uma batalha perdida anos antes. Thalia Grace, filha do deus dos deuses, Zeus, ao dar a vida por seus amigos, desperta a piedade de seu pai, que a transforma em um pinheiro. Seu espírito reforçou as fronteiras mágicas do acampamento, protegendo-o de monstros.

Os semideuses, agora, correm sérios riscos de ataques, dito que a árvore de Thalia foi envenenada por um inimigo desconhecido e, para devolvê-la à vida, alguns semideuses terão que velejar pelo Mar de Monstros, mais conhecido por vocês, mortais, como Triângulo das Bermudas, em busca do Velocino de Ouro.


Diferente de seu antecessor, o filme começa narrando a estória que os levara a chegar até o presente momento. Três meio-sangues e um sátiro chegando ao acampamento alguns anos antes, mostrando esporadicamente partes da luta de Thalia com os monstros que a mataram no topo da Colina Meio-Sangue. E vemos, então, a transformação da Thalia, enquanto criança, para uma grande árvore.

O início do filme, por mais que não tenha usado o livro como um roteiro, conseguiu ser bem fiel. Desde lutas à atividades no acampamento. E não, eu não sou azedo como muitos outros críticos não-especializados foram, e não fiquei revoltado por minúsculos detalhes que não foram respeitados.

Muitos ficaram indignados com a forma com a qual o filme procedeu de seu antecessor, mas não teria como o atual diretor fazer muito diferente. Não seria uma continuação se eles não exercessem o mínimo de coerência entre os dois volumes. Portanto, não, o Percy não sonha com o Grover em perigo na Flórida, porque no fim do filme anterior, antagonicamente ao livro, eles estavam juntos. Mas sim, o Grover ainda é raptado, para alegria de muitos – inclusive para a minha, que durou todo o filme.

A meu ver, um crítico cinematográfico deve expressar o seu ponto de vista, não importando o nível de seu amadorismo, fazendo com que seus leitores esperem algo ao irem assistir ao filme. Uma crítica cinematográfica não deve desencorajar os telespectadores, de modo que todo o investimento do filme não seja, no mínimo, compensado, ou, no pior dos casos, fazendo com que o filme não tenha a sequencia tão esperada por muitos fãs.


Por mais que não tenha chegado tão perto de estar exatamente igual ao livro, o filme foi, ao menos por mim, aplaudido de pé. A adaptação conseguiu passar exatamente  o clima bem-humorado dos livros do Rick Riordan. Os efeitos especiais, diferente do que foi dito pelo consagrado R7, foram louváveis. E Percy Jackson e o Mar de Monstros não foi uma tentativa falha de copiar o sucesso da saga Harry Potter. Sou fã de ambos os autores, mas sinto informar para alguns que o mundo não gira em torno dos aclamados filmes do bruxo, e que nem todos desejam pegar carona em tal sucesso, mesmo que almejem o mesmo.

Vi algo parecido na internet e assino embaixo: se você quer ver o livro, fique em casa, leia-o novamente e imagine como quiser, porque nunca será fiel o bastante.

É um filme excelente para todos que adoram fantasia. E uma teoria rápida: muitos dos fãs do livro que não gostaram de sua adaptação, só querem mostrar para todo mundo o quanto são fãs do que o Rick Riordan faz, e têm vergonha de gostar de um filme tão criticado. Lembrando: muitos deles. Não todos. E muitos deles não tem opinião própria.

Clique aqui para assistir o trailer.



[Resenha] Príncipe Mecânico


Príncipe Mecânico,
de Cassandra Clare,
editora Galera Record.



Em Príncipe Mecânico voltamos a Londres do século 19 com o desenrolar das descobertas do livro anterior. Encontramos uma Tessa confusa quanto a sua identidade e os acontecimentos passados em Anjo Mecânico, e o início de uma amizade com Jem. Nos deparamos também com o passado de Will, e com Charlotte tendo que encarar as consequências do ataque ao Instituto de Londres e sendo pressionada por Bennedict Lightwood. Quanto a Jessamine, ela ficará frente a frente com suas escolhas e seu ódio pelos Caçadores. Mais mistérios rondam Londres, e o Magistrado está cada vez mais forte, aumentando o desafio para os Caçadores de Sombras.

Cassandra Clare é uma das minhas escritoras favoritas, e Instrumentos Mortais, uma das minhas séries favoritas, e foi com toda a expectativa do mundo que li Anjo Mecânico. Foi incrível como ela conseguiu superá-la. Então, nem preciso dizer que já cheguei em Príncipe Mecânico, completamente apaixonada pelo universo dos caçadores de Londres.  

Com um tom ainda mais sombrio e chuvoso (como a Londres vitoriana), esse segundo volume consegue se sair ainda melhor que o primeiro. Tem seu foco no sentimental, e menos na ação, é bem trabalhado em seus detalhes, o que deixa no leitor a necessidade de uma maior atenção ao que está sendo falado. E tudo graças a primorosa escrita de titia Cassandra, que tem o dom de nos teletransportar para dentro de seus livros.

Nele, vemos uma Tessa ainda mais bem posicionada em sua posição de protagonista, e com todas as dúvidas sobre sua origem e sobre quem realmente é, e sobre o que Mortmain pretende com ela. Vemos um destaque maior para Jem, com sua luta para sobreviver e sua relação com Tessa e com seu parabatai. Will é o personagem mais complexo, e ao descobrir os seus segredos, o motivo de sua frieza, sempre fazendo tudo para afastar a todos, ficamos ainda mais apaixonados conectados a ele. Um triângulo amoroso tão fechado, que ficamos tão confusos quanto a protagonista.

Magnus Bane, um dos personagens presente em ambas a séries (e amado também), vem para somar e sua relação com Will é inusitada, mas muito bem-vinda. Há uma evolução também para Charlotte e Henry. Eu achei eles mais próximos dos leitores do que em Anjo Mecânico. 

Quanto ao Magistrado e os autômatos, a história não poderia ter sido melhor desenvolvida. Uma guerra iminente se aproxima e deixa tudo em clima tenso, com segredos sendo revelados, e mais surgindo, os caçadores ficam com seu emocional a flor da pele. Traições, suspense, medo. Tudo intrínseco nos personagens, ditando as suas ações. 

Achei impressionante o ritmo do livro, que mesmo sem tanta ação quanto o primeiro, não ficou parado em nenhum momento. Alternando entre o suspense dos autômatos, os nervos e o medo de Will e Charlotte, a aproximação de Tessa e Jem, os Lightwoods e novos mistérios, o leitor fica vidrado na mitologia criada em As Peças Infernais.

Ao terminar fiquei estática, com o coração na mão e lágrimas escorrendo pelo rosto, tentando absorver toda a tensão que o livro proporciona do início ao fim. E que fim! Cassandra Clare mostra mais uma vez como matar os leitores do coração. Isso mesmo, se você leu Cidade dos Ossos, e quase teve uma parada cardíaca com aquele final, prepare-se pois você vai passar o mesmo em Príncipe Mecânico. Agora se você não leu, não há desculpas para você. Leia já, mas tenha a certeza: Cassandra Clare sabe mesmo como nos fazer sofrer.

Titia Má. 
Por Andressa Helena
Ex-Colaboradora

Resenha: Fiquei com o seu Número

Fiquei com o seu Número
de Sophie Kinsella,
editora Record.


Poppy Wyatt vai ter o casamento dos sonhos com o homem perfeito. Tudo não poderia estar indo melhor, certo? Errado. Poppy acaba de perder o anel de noivado. Aquele de família, passado de geração em geração. E enquanto o procura, achando que seu infortúnio não poderia aumentar, eis o que acontece: roubam o seu celular. Mas calma, ela acha um celular jogado na lixeira. Eba! Finalmente a sorte parece voltar para Poppy. Será?

É justamente a partir desse momento que a vida dela toma um rumo totalmente diferente. Com uma trapalhada atrás da outra, ela conhece Sam (o dono do celular nada contente em “emprestá-lo”), e ao se aproximar dele, começa a questionar se o caminho que ela escolheu é mesmo o certo para ela.

Romântico, divertido, e simplesmente contagiante. Você ri e sente muita vergonha alheia. Esse é o efeito de Fiquei com o seu número, o novo chick-lit da autora de Becky Bloom, Sophie Kinsella. 

Ela nos apresenta a uma de suas melhores personagens: Poppy Wyatt. Doida, atrapalhada, engraçada e carismática ao extremo. Impulsiva ao ponto de cantar Single Ladies para desconhecidos, mas tímida e insegura ao tomar decisões referentes a sua própria vida. E a Sam, um executivo aparentemente todo fechado, mal-humorado, mas que vai se apresentando um cavalheiro, compreensivo e leal. Uma amizade inusitada entre os dois se desenvolve ao longo do livro, e é praticamente impossível não torcer por esses dois.

Livro ao estilo Sophie de ser, engraçado e leve. Uma daquelas leituras despretensiosas, fáceis e desestressantes. Nada profundo, brilhante ou inovador, mas te distrai ao ponto de isso não ser necessário.

Eu sou fã da Sophie e a considero uma das melhores em seu gênero. É uma das escritoras que mais faz rir, e tem o dom de fazer personagens cativantes e atrapalhados como a Poppy Wyatt. É cada situação absurda que a nossa protagonista passa, que não temos fôlego nem para respirar. E é nas imperfeições desses personagens que somos capturados e simplesmente não nos deixam fazer mais nada até chegar ao final. E esse é o charme de um bom chick-lit.

Por Andressa Helena
Ex-Colaboradora

Resenha: A Fera


A Fera,
de Alex Flinn,
editora Galera Record.



Kyle Kingsbury tinha tudo o que queria: beleza, dinheiro, fama, e até mesmo o que podemos descrever como uma namorada oferecida. Porém, é um jovem arrogante e esnobe, que exclui e humilha qualquer um que não seja bonito. Ele não possui uma beleza interior igual a sua beleza exterior. É como muitos adolescentes que existem por aí: fúteis e superficiais.

Depois de humilhar uma garota estranha chamada Kendra, ele decide convidá-la para o baile, mas tudo não passa de uma forma de zoá-la na frente de todo mundo. Só que o que ele não esperava era que a garota era uma bruxa, e que estava ali para lhe dar uma lição de moral, transformando-o em uma fera. Agora, ele tem de se tornar belo por dentro, se apaixonando por uma garota e tendo esse sentimento recíproco, no qual somente um beijo de amor verdadeiro seria capaz de quebrar o feitiço, e ele tem apenas dois anos. Se em dois anos ele não conseguir quebrar o feitiço, ficará com sua aparência horrenda para sempre. E o problema é que ninguém seria capaz de se apaixonar por ele.

Com o decorrer da obra dá pra sentir o desespero de Kyle para quebrar o feitiço. Suas esperanças iniciais eram que sua namorada (uma garota tão superficial e esnobe quanto ele) pudesse fazê-lo, só que ela não o amava. De inicio o pai de Kyle tenta usar de seu poder aquisitivo para trazer a aparência do filho de volta, mas vendo que não era possível, ele envia o filho para viver num lugar isolado no Brooklyn, tendo apenas a companhia de sua cozinheira e um tutor que é cego. É angustiante vê-lo tentando arrumar alguém para amá-lo e parece até ser impossível de acontecer, isso até ele conhecer Lindy, que no caso seria a Bela. No começo o relacionamento dos dois é distante, já que Lindy está ali contra sua vontade, mas com o tempo tudo indica que isto está para mudar.

Os personagens foram muito bem construídos e é impossível não se identificar com algum. O amadurecimento de Kyle no decorrer é tamanha, que chega a se questionar se é o mesmo personagem. Por ser uma adaptação moderna de uma história que todo mundo conhece, já dá pra se ter uma base dos acontecimentos da obra, e isso não a torna ainda menos entediante. Pelo contrário. 

“A Fera” é um livro encantador do inicio ao fim. Quando você menos espera, já está findando a leitura e em parte isso te deixa triste, por que é uma obra totalmente apaixonante. Sua narrativa é bastante descontraída e cômica. É impossível não rir e se emocionar no decorrer do livro. E, além disso, a estória possui uma moral bastante interessante com relação ao amor e a quesito beleza interior vs. beleza exterior. Sem dúvidas, é o conto de fadas que melhor foi adaptado, e não é a toa que ganhou uma adaptação pro cinema.

Ex-Colaboradora

Resenha: Desejos dos Mortos


Desejos dos Mortos,
de Kimberly Derting,
editora Intrínseca.
Ficheiro:Intrinseca logo.jpg
Violet é uma adolescente com dons sobrenaturais. Ela pode sentir, ouvir ou até ver os ecos que os corpos  apenas aqueles que foram vítimas de assassinato  emanam. Assim como o faz com seus assassinos. Cada assassino carrega uma marca idêntica ao eco do ser vivo que matou, e esse dom que Violet herdou pode acabar chamando a atenção de muita gente  inclusive do FBI.

Enquanto um turbilhão de coisas acontecem na vida da garota, dois novos alunos, Mike e Megan Russo, chegam no seu colégio, e Jay, o namorado dela, começa a passar mais e mais tempo com o garoto novo. Esse período que passa sozinha pode levar Violet a reconsiderar tudo o que julgou certo até agora. E é quando investiga o passado sombrio da família Russo, que ela acaba pondo todos os seus amigos em grande perigo  inclusive a si mesma.


Como no primeiro volume, alguns capítulos são narrados fora da visão de Violet, mas dessa vez não são narrados pelos dois criminosos do antecessor. Cada capítulo desses é precedido pelos títulos destinados à cada pecado capital (luxúria, preguiça, gula etc.). São esses capítulos que me deixaram mal. Desconfortável. O sofrimento é claramente abordado e você se vê com uma pena gigantesca.
Violet havia se tornado invisível.
Em um certo momento do livro, a análise crítica dela foi tão irracional e cheia de desespero que eu fiquei até irritado com a situação toda. O fato de ela ter feito todo um julgamento precipitado e o ter desfeito em uma simples linha me deixou sem palavras.

E por mais que Violet tenha tido seus momentos durante o decorrer do livro, a autora consegue surpreender com a tamanha naturalidade e vivacidade da personagem. Ela é extremamente real, e em todas as suas ações, por mais que na maioria das vezes não concordemos, conseguimos perceber o porquê de tal escolha; o medo; a adrenalina; a paixão; a realidade.
Chorou até os olhos estarem irritados e o rosto, inchado. Sentiu-se esgotada e vazia. Oca. Era bom, o nada. E quando finalmente sentiu nada, dormiu.
O livro é ótimo, mas ele não é do tipo que te prende. Ele só conseguiu realmente me conquistar e me fazer ler em um ritmo realmente frenético, nas últimas 70 páginas. Mas nessas últimas páginas tudo o que aconteceu foi realmente empolgante e misterioso. Se eu já amava o primeiro volume, Ecos da Morte, mal posso esperar para ver o que vai ser de mim no terceiro  o qual ainda não possui sua data de estreia aqui no Brasil , O Último Eco.

Fique atento, pois quando você acha que nada mais te surpreende, a estória dá uma reviravolta fascinante e intrigante.

  Desires of the Dead Desires of the Dead

[Filme] Oz: Mágico e Poderoso

My name is Knuck.



Em meados do século XIX, o público jovem europeu deu início a uma série de críticas direcionadas aos tradicionais contos de fadas, alegando que os mesmos deveriam ser feitos unicamente para divertir e entreter, e que, consequentemente, a educação e moral deveriam ser pregados apenas pelas famílias e escolas. Foi então que surgiu um dos maiores sucessos editoriais de todos os tempos: O Maravilhoso Feiticeiro de Oz. Isso, o tal conto tão familiar aos ouvidos dos que hoje não são mais considerados o público alvo. E, com certa alegria, posso dizer que tanto a pequena Dorothy, quanto o Leão Covarde ou o Homem de Lata foram deixados para trás agora que este incrível universo está de volta para nos surpreender com esta inacreditável jornada.

Dirigido por Sam Raimi, Oz: Mágico e Poderoso foi produzido por Joe Roth, já ambientado com o cenário fantástico, afinal foi ele quem produziu também o mais recente Alice no País das Maravilhas.

Oscar Diggs, mais conhecido por Oz, é um mágico charlatão em um circo itinerante. Prova-se durante todo o longa, uma personificação do ditado "sorte no jogo, azar no amor". Ou quase isso. Ele é um verdadeiro cretino e, sinceramente, não tem do que reclamar. Mas, quando é descoberto como o amante da mulher de um dos funcionários do circo, uma série de acontecimentos o leva para o olho de um furacão que o carrega para a mitológica Oz.

E, segundo uma grande profecia, um mágico com o nome da própria terra cairá do céu e enfrentará a Bruxa Má que usurpou o controle da terra encantada. E é exatamente isso que irá acontecer. Exceto, é claro, por Oscar, secretamente, não ser mágico de verdade, e nem pretender enfrentar e matar a bruxa.

Chegando à majestosa capital da Terra de Oz, Cidade das Esmeraldas, Oscar vê-se diante do amor da sua vida: ouro. Muito ouro. Montanhas e mais montanhas do metal nobre. E para que tudo seja seu, ele precisará embarcar em uma viagem, buscando como objetivo a liberdade dos habitantes de Oz.

James Franco nos presenteia com sua genial atuação e incessante carisma. Eu sempre achei que ele tinha cara de mágico trambiqueiro. Quase posso prever seus movimentos. E apesar de, particularmente, nunca  ter cogitado a ideia de ver a Mila Kunis em um papel desses, lá estava ela, conquistando-nos cada vez mais, como a atriz que –– ao menos espero –– sempre será. Quanto a Rachel Weisz e a Michelle Williams, nunca pude apreciar o trabalho das duas, mas me surpreenderam no presente filme. A meu ver não há do que reclamar em Oz: Mágico e Poderoso quando se trata de atuação.

Mas em quesito, não de originalidade, mas de inovação, vi alguns defeitos. Achei muito Tim Burton pra pouco Sam Raimi. Nada contra, é claro, mas sou um defensor assíduo de que cada diretor deve ter a sua assinatura, e Oz não foi, nada mais nada menos, que uma perfeita falsificação. Pode ser que essa ideia venha a mudar, mas foi a minha primeira impressão.

E, apesar do leve toque Tim Burton, nos foi apresentado neste filme um mundo que, apesar de já muito conhecido, me impressionou monumentalmente. Tudo. Desde as cores vibrantes, a vegetação criada, as criaturas, a população até as vestimentas e personagens. A cena final foi incontestavelmente genial. Os efeitos visuais em si foram impressionantes. E foi nisso que, em minha opinião, superou Alice no País das Maravilhas

Espero que assistam e gostem, assim como eu. É impressionante e instigante. É Oz.